E também: http://www.imdb.com/title/tt0206634/
domingo, 21 de dezembro de 2014
Compartilhamento necessário e urgente!
sábado, 29 de novembro de 2014
Cascos Multicoloridos
Cascos Multicoloridos
Por Mining Monkey
E se lá for eu
Com fé, de novo,
Caindo, parvo,
No malsão possível,
Mas, destemido,
Rasgar o calo
Que me protege
Da multidão?
Eu não?
E se lá for eu
Errar de novo
A néscia fé
De crer em outrem
E a esse engano,
Para saná-lo,
Somar ainda
Mais solidão?
Quem o faria,
De todo são?
Quem me daria
Esses cuidados,
Não sendo aqueles
De quem eu cuido,
Com os meus zelos,
Já bem pesados,
De um adulto
Em descensão?
E se o fizesse
Sem promessa ou mora,
A querer, apenas,
Diletante, agora,
Doses profusas
De vera emoção?
Um riso,
Um soco,
Um abraço,
Um dente no chão,
Ensanguentado,
Um gesto amigo,
Incondicionado -
Essa teimosa vacilação...
E se justo eu
Que sou dado a vícios,
Hoje nada esperando,
Ao menos no intento,
E, porque hoje próprio,
Também nada devendo,
Vencesse a prévia decepção,
Achando, nisso, uma boa ventura?
Por Mining Monkey
E se lá for eu
Com fé, de novo,
Caindo, parvo,
No malsão possível,
Mas, destemido,
Rasgar o calo
Que me protege
Da multidão?
Eu não?
E se lá for eu
Errar de novo
A néscia fé
De crer em outrem
E a esse engano,
Para saná-lo,
Somar ainda
Mais solidão?
Quem o faria,
De todo são?
Quem me daria
Esses cuidados,
Não sendo aqueles
De quem eu cuido,
Com os meus zelos,
Já bem pesados,
De um adulto
Em descensão?
E se o fizesse
Sem promessa ou mora,
A querer, apenas,
Diletante, agora,
Doses profusas
De vera emoção?
Um riso,
Um soco,
Um abraço,
Um dente no chão,
Ensanguentado,
Um gesto amigo,
Incondicionado -
Essa teimosa vacilação...
E se justo eu
Que sou dado a vícios,
Hoje nada esperando,
Ao menos no intento,
E, porque hoje próprio,
Também nada devendo,
Vencesse a prévia decepção,
Achando, nisso, uma boa ventura?
Marcadores:
abraço,
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cascos multicoloridos,
dente arrancado,
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fé,
gesto amigo,
humanidade,
mar de gente,
riso,
soco,
ventura
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Irritabilidade molecular
Irritabilidade molecular
Por Russian Defender
After Robert Nesta Marley in "Zimbabwe"
Você tem que brigar,
Não importa o alvo;
Não importa a mira,
Tampouco o motivo.
Você tem que brigar,
Para ser salvo.
Não importa!
Se é um estranho,
Ou alguém da família;
Se forem todos ao mesmo tempo...
Aliados, inimigos;
Desafetos novos
Ódios antigos.
Você tem que brigar,
Para sair ileso.
Você tem que brigar,
Embora prefira
A amizade, a gratidão,
A lealdade, a honradez.
Você tem que brigar,
Embora não queira,
Pois foi disso
Que o mundo o fez.
Você tem que brigar
Para encontrar a paz,
Aniquilando qualquer desavença.
Você tem que brigar,
Se não, apanha.
Se não for de briga,
Está perdido.
Se for de defesa,
Sairá doído,
Triste, zonzo e cheio de mágoas...
Você tem que brigar,
Porque é necessário.
Você tem que brigar,
Porque nem um qualquer,
A quem, um dia, você deu abrigo,
Lhe concederá algum descanso;
Chamando-o
De volta ao ringue,
De modo a provar que é prescindível
A sua mão a ele estendida
Em auxílio e na esperança
De que brigar não é preciso.
Se não tiver que brigar,
Contudo,
Agradeça.
Neste lugar,
Você está em casa.
Por Russian Defender
After Robert Nesta Marley in "Zimbabwe"
Você tem que brigar,
Não importa o alvo;
Não importa a mira,
Tampouco o motivo.
Você tem que brigar,
Para ser salvo.
Não importa!
Se é um estranho,
Ou alguém da família;
Se forem todos ao mesmo tempo...
Aliados, inimigos;
Desafetos novos
Ódios antigos.
Você tem que brigar,
Para sair ileso.
Você tem que brigar,
Embora prefira
A amizade, a gratidão,
A lealdade, a honradez.
Você tem que brigar,
Embora não queira,
Pois foi disso
Que o mundo o fez.
Você tem que brigar
Para encontrar a paz,
Aniquilando qualquer desavença.
Você tem que brigar,
Se não, apanha.
Se não for de briga,
Está perdido.
Se for de defesa,
Sairá doído,
Triste, zonzo e cheio de mágoas...
Você tem que brigar,
Porque é necessário.
Você tem que brigar,
Porque nem um qualquer,
A quem, um dia, você deu abrigo,
Lhe concederá algum descanso;
Chamando-o
De volta ao ringue,
De modo a provar que é prescindível
A sua mão a ele estendida
Em auxílio e na esperança
De que brigar não é preciso.
Se não tiver que brigar,
Contudo,
Agradeça.
Neste lugar,
Você está em casa.
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alvo,
amizade,
briga,
desafeto,
espancamento,
gratidão,
honra,
inimigo,
irritabilidade molecular,
lealdade,
ódio,
ringue,
salvação,
you got to fight,
Zimbabwe
God Father
God Father
Por Macaco Insensível
Era um visitante estranho
Que, embora aparecesse pouco,
Por só uns dias a cada trimestre,
Azado mês, estação ou ano,
De mim dizia,
Por ter me feito,
Saber de tudo o que eu sentia.
Mas, nunca esteve para meu suporte
Assim, mais próximo, a saber da sorte
Dos vacilos, dúvidas e temores,
E muito menos das minhas dores.
Ainda chegava com toda soberba,
Enfado, ironia,
Desfaçatez,
A largar conselhos,
Como se ordens fossem,
Entre uma e outra
Embriaguez.
Entretanto,
Me dava dinheiro,
Sem ressalva ou motivo,
Promissória ou multa,
Além do encargo,
Que assim eu pagava,
De não dar conta de suas faltas.
Doravante, aprendi com ele
Quão duro é o mundo;
Quão bruta é a alma;
Não havendo espaço
Para a comezinha
Necessidade
De apoio e afeto
De quem devia
Ser um forte laço.
Era um visitante estranho.
Tão pouco ligava,
Tão pouco vinha;
Tão pouco era
Tão pouco amável;
Que nem sei o que fazia
Na minha casa.
Por Macaco Insensível
Era um visitante estranho
Que, embora aparecesse pouco,
Por só uns dias a cada trimestre,
Azado mês, estação ou ano,
De mim dizia,
Por ter me feito,
Saber de tudo o que eu sentia.
Mas, nunca esteve para meu suporte
Assim, mais próximo, a saber da sorte
Dos vacilos, dúvidas e temores,
E muito menos das minhas dores.
Ainda chegava com toda soberba,
Enfado, ironia,
Desfaçatez,
A largar conselhos,
Como se ordens fossem,
Entre uma e outra
Embriaguez.
Entretanto,
Me dava dinheiro,
Sem ressalva ou motivo,
Promissória ou multa,
Além do encargo,
Que assim eu pagava,
De não dar conta de suas faltas.
Doravante, aprendi com ele
Quão duro é o mundo;
Quão bruta é a alma;
Não havendo espaço
Para a comezinha
Necessidade
De apoio e afeto
De quem devia
Ser um forte laço.
Era um visitante estranho.
Tão pouco ligava,
Tão pouco vinha;
Tão pouco era
Tão pouco amável;
Que nem sei o que fazia
Na minha casa.
Espírito de equipe
Espírito de equipe
Por Macaco Corporativo
VOCÊ
Não pode ofender-se
Com meu comentário
Depreciativo.
Do contrário, EU,
Que estou no comando,
Não serei mais seu amigo.
Sorrirei
Somente ao falar-me
Das suas boas ideias
E o crédito,
Que farei faltar-lhe,
Será das minhas honrarias.
Diminuirei,
Com urbanidade,
Qualquer ação, qualquer façanha,
Podando, às gotas, a sua vontade,
Até que se torne frustração tamanha,
Tal que a "resiliência"
Jamais a vença.
Posso pôr em conflito,
Conforme o interesse,
As peças desse tabuleiro,
Para que a força
Da união possível
Não ameace o meu paradeiro.
E o trabalho pronto
Não terá dono,
Além do pináculo dessa serventia,
Mesmo que em nada,
Ou muito pouco,
Tenha eu, de fato, contribuído.
Assiste, a razão,
Ao filósofo inglês:
"O ser humano é mau em essência".
Mas, continuarei
Forjando essa crença,
Com cinismo, cálculo e providência,
De que meu reinado é de altruísmo
E a equipe
Meu berço santíssimo.
Usarei de tudo para manter meu posto,
Seja com gosto ou com desgosto
E ainda que me falte a honra,
Já que outro, em meu lugar, o faria,
Pois, nesse mundo competitivo,
Em que abunda a hipocrisia,
É exatamente assim que as coisas funcionam...
Por Macaco Corporativo
VOCÊ
Não pode ofender-se
Com meu comentário
Depreciativo.
Do contrário, EU,
Que estou no comando,
Não serei mais seu amigo.
Sorrirei
Somente ao falar-me
Das suas boas ideias
E o crédito,
Que farei faltar-lhe,
Será das minhas honrarias.
Diminuirei,
Com urbanidade,
Qualquer ação, qualquer façanha,
Podando, às gotas, a sua vontade,
Até que se torne frustração tamanha,
Tal que a "resiliência"
Jamais a vença.
Posso pôr em conflito,
Conforme o interesse,
As peças desse tabuleiro,
Para que a força
Da união possível
Não ameace o meu paradeiro.
E o trabalho pronto
Não terá dono,
Além do pináculo dessa serventia,
Mesmo que em nada,
Ou muito pouco,
Tenha eu, de fato, contribuído.
Assiste, a razão,
Ao filósofo inglês:
"O ser humano é mau em essência".
Mas, continuarei
Forjando essa crença,
Com cinismo, cálculo e providência,
De que meu reinado é de altruísmo
E a equipe
Meu berço santíssimo.
Usarei de tudo para manter meu posto,
Seja com gosto ou com desgosto
E ainda que me falte a honra,
Já que outro, em meu lugar, o faria,
Pois, nesse mundo competitivo,
Em que abunda a hipocrisia,
É exatamente assim que as coisas funcionam...
Marcadores:
assédio moral,
conflito,
depreciação,
ética,
frustração,
hipocrisia,
honra,
maldade,
moral,
resiliência,
Thomas Hobbes,
trabalho,
trabalho em equipe
sábado, 6 de setembro de 2014
Rinoceronte
Rinoceronte
Por Macaco Cronista
Apud Marta Jungle
É como se tivesse
Um chifre na testa,
Que não me foi dado
Por minha senhora.
Aí está ele
A lembrar aos de fora
Quão mau posso tornar-me,
Conforme o tratamento.
Eu sei que incomodo:
A couraça intransponível,
A barriga que aflora,
Os pelos indomados,
O meu temperamento.
Qual a marcha reta e bruta,
Mas, bastante coerente,
Com bramidos econômicos,
Certamente, muito francos,
Pois não tramam o engano,
Não ofendem em entrelinhas
E não visam paralelos.
Todavia, o que peço
Não é tanto e gentilmente:
Que não usem de cinismo;
Que não tolham os meus sonhos;
Que me deixem ser inteiro
E, assim, me respeitando,
Reconheçam os meus feitos;
Não invadam os meus pastos;
Que não pisem nos meus cascos,
Nem me queiram aborrecido,
Para não acordar o monstro...
Por Macaco Cronista
Apud Marta Jungle
É como se tivesse
Um chifre na testa,
Que não me foi dado
Por minha senhora.
Aí está ele
A lembrar aos de fora
Quão mau posso tornar-me,
Conforme o tratamento.
Eu sei que incomodo:
A couraça intransponível,
A barriga que aflora,
Os pelos indomados,
O meu temperamento.
Qual a marcha reta e bruta,
Mas, bastante coerente,
Com bramidos econômicos,
Certamente, muito francos,
Pois não tramam o engano,
Não ofendem em entrelinhas
E não visam paralelos.
Todavia, o que peço
Não é tanto e gentilmente:
Que não usem de cinismo;
Que não tolham os meus sonhos;
Que me deixem ser inteiro
E, assim, me respeitando,
Reconheçam os meus feitos;
Não invadam os meus pastos;
Que não pisem nos meus cascos,
Nem me queiram aborrecido,
Para não acordar o monstro...
Marcadores:
aborrecimento,
bramido,
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cascos,
chifre,
cinismo,
couraça,
falsidade,
franqueza,
gentileza,
incômodo,
maldade,
marcha,
reconhecimento,
rinoceronte,
temperamento
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Dois pesos, duas medidas
Dois pesos, duas medidas
por Macaco Métrico
por Macaco Métrico
Vejam amigos...
A trapaça:
O "xerife do Rio" rapinava,
Com garras ocultas, o tesouro público,
Usurpado
de pobres criaturas,
Por um miliciano,
Seu comparsa.
E o prefeito?
De nada sabia?!
Que graça, meu povo,
Que graça, meu povo,
Que
graça...
É ingênuo sobre o braço direito?!
É ingênuo sobre o braço direito?!
Não participa de seus lucros no pleito?!!
Nada
tinha com o "rei dos ônibus"?!!!
Me poupe, sujeito!
Que farsa!!!
E, para esses, não há prisão preventiva,
Que farsa!!!
E, para esses, não há prisão preventiva,
Como houve para os Corajosos Mestres,
Que, justamente, contra tantas mentiras,
Indignados, sublevaram-se!
Estará entregue, a Justiça [!],
Da cidade reavida por Estácio,
Aos tentáculos sombrios do furto
Do erário, para lucro fácil?
É o que veremos
Com o desenrolar da história...
Se é boa e justa,
A deusa cega,
E, com sua espada,
Fará vingança;
Ou se é [ab]surda, muda e débil,
Por haver esqueletos
Em sua balança...
Estará entregue, a Justiça [!],
Da cidade reavida por Estácio,
Aos tentáculos sombrios do furto
Do erário, para lucro fácil?
É o que veremos
Com o desenrolar da história...
Se é boa e justa,
A deusa cega,
E, com sua espada,
Fará vingança;
Ou se é [ab]surda, muda e débil,
Por haver esqueletos
Em sua balança...
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Campanha Eleitoral - "Chique chique" remix
Campanha Eleitoral - "Chique chique" remix
por Macaco Político
Aqui eu chego com outra postura:
Pedinte humilde, tentando aprender,
As verdadeiras picaretagens.
Aqui no ninho das grandes rapinas,
Entre fraques e cálices que circulam,
Sobre carpetes belíssimos
De perfume próprio,
Sob luminárias de cristal
E ar condicionado no máximo,
Esgueirando-me pelos garçons
Que ainda não me conhecem
E servem os banquetes de caviar e lagosta,
Aqui, eu sou um filhote,
E torço... VÃO me escolher (!),
Para arreganhar os cofres públicos,
Sendo assim um raminho nascente,
Próspero câncer das máfias,
Da bancada ruralista, dos transportes,
Das empreiteiras e milícias,
Do tráfico de drogas, do bicho,
Dos planos de saúde e dos canais de TV...
Enfim, dos GRANDES capitalistas!
E eu VOU SER!
Custe o business que custar!
Ainda vão me chamar de MEU amigo,
Com aquele tapinha nas costas!
E vamos aparecer nas revistas de fofocas,
Vangloriando os empreendimentos incríveis
Dos empresários inovadores que somos!
Apesar de nossos métodos pré-históricos
Da covardia sem piedade dos mais vorazes...
(Hahaha, que "ninguém saiba"...)
Eu já estou vendo! Eu já estou vendo!!
Nos outdoors gigantes do governo,
Aquela enxurrada de obras!!!
E políticas de segurança "FIRMES",
Que alguns nazistas da classe média
Acharão, de verdade, "brilhantes",
Convencidos pela parceira "mídia",
Em paralelo a muito sangue,
Para ajudar a conter os indignados pobres,
Que de outro modo me deram seus votos,
Pagos pelos "maiores" da sociedade,
Aos quais devem a fome e o desespero.
E eu, "não tendo nada com isso",
Com as minhas contas lá no Caribe,
Ainda farei as mesmas vozes na imprensa,
"Com o meu povo" (!), quando possível,
Em um teatro pérfido, que não vai dar em nada,
Combinado em cada ato, alguns anos antes...
A "alta" Justiça?
Já está enredada!
São pupilos de nossa quadrilha,
Escolhidos a dedo para cada Câmara!
Educação?!!
Vire essa boca para lá!!!
Pois é assim que o povo descobre!
Saúde?!
Só o suficiente...
Para que continuem vivos -
E pobres -
A prazo certo,
Concebendo-me, assim, novos eleitores,
Dando-me, pois, as maiores vantagens
Enquanto puderem me vender seus votos,
Pelo dinheiro dos que me financiam!
por Macaco Político
Aqui eu chego com outra postura:
Pedinte humilde, tentando aprender,
As verdadeiras picaretagens.
Aqui no ninho das grandes rapinas,
Entre fraques e cálices que circulam,
Sobre carpetes belíssimos
De perfume próprio,
Sob luminárias de cristal
E ar condicionado no máximo,
Esgueirando-me pelos garçons
Que ainda não me conhecem
E servem os banquetes de caviar e lagosta,
Aqui, eu sou um filhote,
E torço... VÃO me escolher (!),
Para arreganhar os cofres públicos,
Sendo assim um raminho nascente,
Próspero câncer das máfias,
Da bancada ruralista, dos transportes,
Das empreiteiras e milícias,
Do tráfico de drogas, do bicho,
Dos planos de saúde e dos canais de TV...
Enfim, dos GRANDES capitalistas!
E eu VOU SER!
Custe o business que custar!
Ainda vão me chamar de MEU amigo,
Com aquele tapinha nas costas!
E vamos aparecer nas revistas de fofocas,
Vangloriando os empreendimentos incríveis
Dos empresários inovadores que somos!
Apesar de nossos métodos pré-históricos
Da covardia sem piedade dos mais vorazes...
(Hahaha, que "ninguém saiba"...)
Eu já estou vendo! Eu já estou vendo!!
Nos outdoors gigantes do governo,
Aquela enxurrada de obras!!!
E políticas de segurança "FIRMES",
Que alguns nazistas da classe média
Acharão, de verdade, "brilhantes",
Convencidos pela parceira "mídia",
Em paralelo a muito sangue,
Para ajudar a conter os indignados pobres,
Que de outro modo me deram seus votos,
Pagos pelos "maiores" da sociedade,
Aos quais devem a fome e o desespero.
E eu, "não tendo nada com isso",
Com as minhas contas lá no Caribe,
Ainda farei as mesmas vozes na imprensa,
"Com o meu povo" (!), quando possível,
Em um teatro pérfido, que não vai dar em nada,
Combinado em cada ato, alguns anos antes...
A "alta" Justiça?
Já está enredada!
São pupilos de nossa quadrilha,
Escolhidos a dedo para cada Câmara!
Educação?!!
Vire essa boca para lá!!!
Pois é assim que o povo descobre!
Saúde?!
Só o suficiente...
Para que continuem vivos -
E pobres -
A prazo certo,
Concebendo-me, assim, novos eleitores,
Dando-me, pois, as maiores vantagens
Enquanto puderem me vender seus votos,
Pelo dinheiro dos que me financiam!
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
Campanha Eleitoral
Campanha Eleitoral
por Macaco Político
Eu amo essa gente que me ama
E me escolhe, com sinceridade,
Para torrar os recursos suados,
Que, por obrigação, tributam ao Estado,
Com as minhas frivolidades.
Sim! Eu sou o cara!
Adoro whisky escocês,
Caviar, Lagosta
E o pastel chinês
Que degusto com o eleitorado
Nos botecos ensebados
Para soar humano!
Chegando em casa, porém,
Tomo "aquele" banho!
E higienizo a boca com muito cuidado,
Por tantos beijos em cabeças de crianças,
As mais feias, pobres e fedorentas,
Porque são justo essas as que dão mais votos!
São sorrisos desdentados
Que valem ouro!
E proliferam nos barracos
Nos quais crio o gado
Fornecedores do sufrágio
Por qualquer caco
De esperança ou de afago,
Na forma de bens, dinheiros e lembranças.
Ainda saem por aí excitados
Cantando, com fervor, meu slogan,
Balançando minhas faixas e bandeiras,
Galhardetes, santinhos e panfletos,
Emporcalhando a cidade com a minha beleza!
Vê?!
São uns panacas!
De caráter mau e dissimulado,
Se aproveitando desse mutualismo bizarro
Entre o esperto e os burros,
Em que representamos:
Eles, os pobres coitados...
Eu, o mais bondoso de todos!
por Macaco Político
Eu amo essa gente que me ama
E me escolhe, com sinceridade,
Para torrar os recursos suados,
Que, por obrigação, tributam ao Estado,
Com as minhas frivolidades.
Sim! Eu sou o cara!
Adoro whisky escocês,
Caviar, Lagosta
E o pastel chinês
Que degusto com o eleitorado
Nos botecos ensebados
Para soar humano!
Chegando em casa, porém,
Tomo "aquele" banho!
E higienizo a boca com muito cuidado,
Por tantos beijos em cabeças de crianças,
As mais feias, pobres e fedorentas,
Porque são justo essas as que dão mais votos!
São sorrisos desdentados
Que valem ouro!
E proliferam nos barracos
Nos quais crio o gado
Fornecedores do sufrágio
Por qualquer caco
De esperança ou de afago,
Na forma de bens, dinheiros e lembranças.
Ainda saem por aí excitados
Cantando, com fervor, meu slogan,
Balançando minhas faixas e bandeiras,
Galhardetes, santinhos e panfletos,
Emporcalhando a cidade com a minha beleza!
Vê?!
São uns panacas!
De caráter mau e dissimulado,
Se aproveitando desse mutualismo bizarro
Entre o esperto e os burros,
Em que representamos:
Eles, os pobres coitados...
Eu, o mais bondoso de todos!
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